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TOSSE
Tosse
A tosse constitui um sintoma de uma grande variedade de patologias, pulmonares e extrapulmonares, e por isto mesmo é muito comum, sendo, com certeza, uma das maiores causas de procura por atendimento médico.
Este sintoma pode produzir impacto social negativo, intolerância no trabalho e familiar, incontinência urinária, constrangimento público e prejuízo do sono.
De acordo com a duração a tosse pode ser:
Aguda: é a presença do sintoma por um período de até três semanas.
Subaguda: tosse persistente por período entre três e oito semanas.
Crônica: tosse com duração maior do que oito semanas.
As causas mais comuns de tosse aguda são as infecções de vias aéreas superiores com gripes e resfriados.
A tosse crônica pode ser causada por uma série de doenças, sendo as mais frequentes: Asma, Refluxo Gastroesofágico, Rinite, Sinusite, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (Bronquite e Enfisema) e Tabagismo.
Nem sempre a origem da tosse é facilmente detectada, já que pode ser desencadeado por diversos fatores.
Não existe tratamento específico para a tosse e sim para a doença que está causando o problema. Por isso é importante realizar a consulta médica e a investigação das causas da tosse.
ESPIROMETRIA
ESPIROMETRIA
Também conhecida como Prova de Função Pulmonar, o procedimento é realizado através de um aparelho denominado Espirometro, onde o paciente sopra e são registrados vários parâmetros (fluxos de ar), utilizando-se sua interpretação para o diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho respiratório.
Quando da ocasião do agendamento do exame são fornecidas orientações para serem adotadas no dia da realização do teste.
As principais indicações para a solicitação do exame são:
- Pacientes portadores de sintomas respiratórios para investigação diagnóstica, tais como: tosse, falta de ar, chiado, ”cansaço”, dificuldade para respirar;
- Pacientes em tratamento de doenças do aparelho respiratório (asma, bronquite, enfisema, DPOC, etc.) para acompanhamento da evolução da doença e de medicamentos utilizados no seu tratamento;
-Fumantes;
-Avaliação de risco cirúrgico;
-Avaliação ocupacional principalmente em indivíduos que trabalharão expostos a poeira;
ASMA
ASMA
Popularmente conhecida como “bronquite”, a asma é uma doença atópica (alérgica), com componente genético/hereditário (é frequente a presença de parentes próximos com antecedente de asma ou doenças alérgicas como a rinite e a dermatite), crônica (não curável) e completamente reversível sob tratamento adequado.
A asma é muito prevalente no Brasil, acometendo de 10 a 15% da população. Comumente inicia-se durante a infância e apresenta-se clinicamente como falta de ar, chiado no peito, tosse ou sensação de aperto no peito ou dificuldade inespecífica para respirar.
É fundamental o acompanhamento com o especialista, pois a asma é uma doença crônica e o não tratamento adequado implica em impacto significativo na qualidade de vida, muitas vezes impedindo a realização de atividades de lazer, exercícios físicos e, até mesmo, atividades cotidianas.
O tratamento é fundamentalmente feito por via inalatória e as medicações preventivas são absorvidas em sua grande maioria pelos pulmões, apresentando poucos efeitos adversos. O uso equivocado de medicações não orientadas por especialistas pode implicar em um não controle, agravamento da doença e efeitos colaterais à curto e longo prazo.
DPOC
DPOC
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, também conhecida como “enfisema” ou “bronquite do fumante”, é uma doença crônica que está relacionada à exposição de gases nocivos (tabagismo, exposições ocupacionais e ambientais).
A suspeita deve ser feita principalmente em indivíduos com 40 anos ou mais com antecedente de tabagismo (atual ou pregresso) e sintomas respiratórios. Inicialmente os pacientes apresentam falta de ar ao realizar esforços e tosse intermitente (muitas vezes mencionada como “pigarro”), que quando frequente, são atribuídos à idade ou ao hábito de fumar, no entanto podem representar o início da DPOC. O diagnóstico da DPOC é determinado pelo exame de função pulmonar (Espirometria) que deve ser solicitado a todos os fumantes independente da presença de sintomas respiratórios significativos.
Com a evolução da DPOC, os sintomas diários se intensificam e podem acontecer exacerbações (“crises”) que limitam muito a qualidade de vida e podem culminar com internações hospitalares, inclusive podendo ser fatal.
Apesar de crônica e parcialmente, a DPOC possui tratamento. A terapia medicamentosa é feita preferencialmente por via inalatória e visa a redução dos sintomas e melhora da qualidade de vida e a prevenção das exacerbações.
A principal medida na DPOC, no entanto, não é medicamentosa. A intervenção mais impactante é, sem dúvida, a cessação do tabagismo! Além da terapia medicamentosa e cessação do tabagismo, a prática de atividades físicas aeróbicas regulares (150 minutos por semana) também têm papel importante na evolução da doença.
TABAGISMO
TABAGISMO
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo. A organização estima que um terço da população mundial adulta, isto é, cerca de 1 bilhão e 200 milhões de pessoas, sejam fumantes. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina mundial e 12% da feminina fumam.
A fumaça do cigarro tem mais de 4,7 mil substâncias tóxicas. O alcatrão, por exemplo, é composto de mais de 40 compostos cancerígenos. Já o monóxido de carbono (CO), em contato com a hemoglobina do sangue, dificulta a oxigenação e, consequentemente, ao privar alguns órgãos do oxigênio, causa doenças como a aterosclerose (que obstrui os vasos sanguíneos). A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma droga psicoativa que causa dependência. Ela também aumenta a liberação de catecolaminas, que contraem os vasos sanguíneos e aceleram a frequência cardíaca, causando hipertensão arterial.
O tabagismo está relacionado a mais de 50 doenças, sendo responsável por 30% das mortes por câncer de boca, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença do coração, 85% das mortes por bronquite e enfisema e 25% das mortes por derrame cerebral. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todo ano cinco milhões de pessoas morrem no mundo por causa do cigarro. E, em 20 anos, esse número chegará a 10 milhões, se o consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos continuar aumentando.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tabaco também tem relação com a impotência sexual e infertilidade masculina, pois, segundo estudos, prejudica a mobilidade do espermatozoide. Os mesmos prejuízos também são atribuídos ao cachimbo e ao charuto. Apesar de não serem tragáveis, possuem uma concentração de nicotina maior, que é absorvida pela mucosa oral.
Muito difundido entre os jovens, o narguilé é uma espécie de cachimbo de água perfumada. Apesar de parecer inofensivo, as essências geralmente são compostas por uma mistura de tabaco com frutas ou aromatizantes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma hora de sessão de narguilé equivale a fumar cem cigarros comuns.
Embora tenha a mesma quantidade de substâncias tóxicas – 4.700, segundo o Instituto Nacional do Câncer – uma sessão com o instrumento dura mais do que tragar um cigarro inteiro. O narguilé pode ter uma ou mais tubulações por onde o fumo chega até a boca do usuário – o que o torna compartilhável.
Além dos riscos para a saúde relacionados ao tabaco e ao fumo passivo, os especialistas ressaltam a possibilidade da transmissão de doenças infecciosas devido ao compartilhamento da piteira, como hepatite, herpes e tuberculose.
Não só o fumo ativo, mas o passivo também aumenta os riscos de doença. Sete não fumantes morrem por dia em consequência do fumo passivo. O tabagismo passivo aumenta em 30% o risco para câncer de pulmão e 24% o risco para infarto.
Tratamento
Os tratamentos mais eficazes unem apoio medicamentoso com mudanças de hábitos. A combinação é importante, porque o tabaco causa dependência física, psicológica e comportamental.
O uso de medicações pode duplicar, ou até triplicar, o resultado do tratamento para cessação do tabagismo. A maioria dos fumantes não consegue parar de fumar sozinho e procurar um médico para o tratamento aumenta consideravelmente a possibilidade de sucesso.
PNEUMOLOGIA
PNEUMOLOGIA
Pneumologia é a especialidade que cuida de doenças do aparelho respiratório. A Clínica Médica Breviglieri é referência nesta especialidade na região do Alto Tietê, atendendo adultos e crianças (a partir de 02 anos) e realizando exames especializados com provas de função pulmonar.